dinsdag 28 december 2010

Pedido do nosso irmão Povo Unido para expandir esta MSG de Vaticano aos muitos irmãos espalhados pelo mundo fora através do blog de irmãos Povo Maubere Tuba Rai Metin! Leiam e expandem continuamente...

O mundo visto de Roma

Serviço diario - 25 de dezembro de 2010

SANTA SÉ
Para Papa, Natal é um fato, não uma história bonita
Papa na noite de Natal: homem não pode redimir a si mesmo
Papa pede liberdade religiosa neste Natal
Situação na América Latina preocupa Papa

MUNDO

Diante da violência fundamentalista, patriarca de Jerusalém propõe Amor de Belém
Ordenados 61 sacerdotes legionários de Cristo

DOCUMENTAÇÃO

Homilia de Bento XVI na Missa da noite de Natal
Mensagem de Natal de Bento XVI
O Natal torna possível a esperança
MENSAGEM AOS LEITORES
Feliz Natal! Voltamos no dia 1º de janeiro
Santa Sé
Para Papa, Natal é um fato, não uma história bonita

Insiste no caráter histórico da Encarnação

CIDADE DO VATICANO, sábado, 25 de dezembro de 2010 (ZENIT.org) - Em sua mensagem de Natal, Bento XVI sublinhou o fato de que o nascimento de Jesus é um "fato", um acontecimento histórico, não uma bela história inventada.

Dirigindo-se aos milhares de peregrinos reunidos na Praça de São Pedro e milhões de pessoas dos cinco continentes que o ouviam ao vivo na televisão, rádio e internet, o Papa aproveitou sua saudação de Natal para explicar o maior mistério do cristianismo.
"É com alegria que vos anuncio a mensagem do Natal: Deus fez-se homem, veio habitar no meio de nós. Deus não está longe: está perto, mais ainda, é o ‘Emanuel', Deus-conosco. Não é um desconhecido: tem um rosto, o rosto de Jesus."
Segundo o Papa, trata-se de "uma mensagem sempre nova, que não cessa de surpreender, porque ultrapassa a nossa esperança mais ousada".
"Sobretudo, porque não se trata apenas de um anúncio: é um acontecimento, um fato sucedido, que testemunhas credíveis viram, ouviram, tocaram na Pessoa de Jesus de Nazaré!"
"Permanecendo com Ele, observando os seus atos e escutando as suas palavras, reconheceram em Jesus o Messias; e, ao vê-lo ressuscitado, depois que fora crucificado, tiveram a certeza de que Ele, verdadeiro homem, era simultaneamente verdadeiro Deus, o Filho unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade."
Diante desta revelação, o Papa apresentou uma pergunta óbvia: "Como é possível? O Verbo e a carne são realidades opostas entre si; como pode a Palavra eterna e onipotente tornar-se um homem frágil e mortal?".
Segundo o Pontífice, "só há uma resposta possível: o Amor. Quem ama quer partilhar com o amado, quer estar-lhe unido, e a Sagrada Escritura apresenta-nos precisamente a grande história do amor de Deus pelo seu povo, com o ponto culminante em Jesus Cristo".
"Somente aqueles que se abrem ao amor são envolvidos pela luz do Natal. Assim sucedeu na noite de Belém, e assim é hoje também."
"Se a verdade fosse apenas uma fórmula matemática, em certo sentido impor-se-ia por si mesma. Mas, se a Verdade é Amor, requer a fé, o ‘sim' do nosso coração."
De fato, ele se perguntou: "E que procura, efetivamente, o nosso coração, senão uma Verdade que seja Amor?". Esta Verdade, assegurou, "é como o fermento da humanidade: se faltasse, definharia a força que faz avançar o verdadeiro progresso, o impulso para colaborar no bem comum, para o serviço desinteressado do próximo, para a luta pacífica pela justiça".
"Acreditar no Deus que quis compartilhar a nossa história é um constante encorajamento a comprometer-se com ela, inclusive no meio das suas contradições; é motivo de esperança para todos aqueles cuja dignidade é ofendida e violada, porque Aquele que nasceu em Belém veio para libertar o homem da raiz de toda a escravidão", concluiu.

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Papa na noite de Natal: homem não pode redimir a si mesmo

Compõe uma oração para que acabe o tempo das “vestes manchadas de sangue”

CIDADE DO VATICANO, sábado, 25 de dezembro de 2010 (ZENIT.org) - Na missa do Galo deste Natal, Bento XVI refutou o falso moralismo, segundo o qual o homem pensa que pode redimir a si mesmo, e mostrou como Deus, ao fazer-se Menino, foi ao seu encontro para que a humanidade pudesse descobrir o Amor.
Em sua homilia durante a celebração, que começou duas horas antes da meia-noite, o Papa explicou o significado do Natal, constatando que nele "fica superada a distância infinita entre Deus e o homem"; e compôs uma oração para pedir que termine a época da tirania da violência e das "vestes manchadas de sangue".

Falso espiritualismo e moralismo

Ao explicar o mistério do Natal e da ação de Deus, o Pontífice convidou a superar dois extremos da vida espiritual. Em primeiro lugar, o de quem reconhece "apenas o agir exclusivo de Deus, como se Ele não tivesse chamado o homem a uma resposta livre e amorosa".
"Mas seria errada também uma resposta moralizante, segundo a qual o homem com a sua boa vontade poder-se-ia, por assim dizer, redimir a si próprio", sublinhou.
"As duas coisas andam juntas: graça e liberdade; o amor de Deus, que nos precede e sem o qual não O poderemos amar, e a nossa resposta, que Ele espera e até no-la suplica no nascimento do seu Filho."
"Deus precedeu-nos com o dom do seu Filho - afirmou. E, sempre de novo e de forma inesperada, Deus nos precede. Não cessa de nos procurar, de nos levantar todas as vezes que o necessitamos. Não abandona a ovelha extraviada no deserto, onde se perdeu. Deus não se deixa confundir pelo nosso pecado. Sempre de novo recomeça conosco."
"Todavia espera que amemos juntamente com Ele. Ama-nos para que nos seja possível tornarmo-nos pessoas que amam juntamente com Ele e, assim, possa haver paz na terra", disse.
Uma oração de Natal
O Papa afirmou que ainda que, com a encarnação do Filho de Deus, tenham surgido "ilhas de paz" - "em todo o lado onde ela é celebrada, temos uma ilha de paz, daquela paz que é própria de Deus" - também "é verdade que ‘o bastão do opressor' não foi quebrado'", segundo falava o profeta Isaías.
"Também hoje marcha o calçado ruidoso dos soldados e temos ainda incessantemente a ‘veste manchada de sangue'", à qual fazia alusão o profeta do Antigo Testamento.
Por isso, o sucessor do apóstolo Pedro compôs esta oração para o Natal: "Senhor, realizai totalmente a vossa promessa. Quebrai o bastão dos opressores. Queimai o calçado ruidoso. Fazei com que o tempo das vestes manchadas de sangue acabe. Realizai a promessa de ‘uma paz sem fim' (Isaías 9, 6)".
E concluiu: "Nós vos agradecemos pela vossa bondade, mas pedimos-vos também: mostrai a vossa força. Instituí no mundo o domínio da vossa verdade, do vosso amor - o ‘reino da justiça, do amor e da paz'".
No final da Missa, algumas crianças levaram a imagem do Menino Jesus ao portal de Belém preparado dentro da Basílica Vaticana. O Papa se recolheu em oração silenciosa diante da representação artística.

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Papa pede liberdade religiosa neste Natal

Manifesta sua proximidade aos cristãos perseguidos

CIDADE DO VATICANO, sábado, 25 de dezembro de 2010 (ZENIT.org) - A mensagem de Natal de Bento XVI culminou com um premente apelo ao respeito pela liberdade religiosa de todos os crentes e uma declaração de solidariedade para com os cristãos que sofrem perseguição ou discriminação.
Diante de milhares de peregrinos reunidos na Praça de São Pedro para receber a bênção Urbi et Orbi - desafiando a chuva -, o Papa felicitou o mundo pelo nascimento do Menino Jesus em 65 idiomas.
Além disso, lançou um apelo a favor das populações atingidas pela violência ou pelas catástrofes naturais: da Terra Santa e Iraque ao Haiti e outros países latino-americanos; do Afeganistão e Paquistão aos países africanos em guerra; da tensão entre as duas Coreias à difícil situação dos cristãos na China.
Falando da sacada central da Basílica Vaticana, o Pontífice desejou que "o amor do ‘Deus-conosco' dê perseverança a todas as comunidades cristãs que sofrem discriminação e perseguição e inspire os líderes políticos e religiosos a se empenharem pelo respeito pleno da liberdade religiosa de todos".
"Que a celebração do nascimento do Redentor reforce o espírito de fé, de paciência e de coragem nos fiéis da Igreja na China continental, para que não desanimem com as limitações à sua liberdade de religião e de consciência e, perseverando na fidelidade a Cristo e à sua Igreja, mantenham viva a chama da esperança", afirmou o Santo Padre.
Bento XVI buscou que a mensagem de Deus feito Homem ressoasse particularmente entre aquelas pessoas "cuja dignidade é ofendida e violada, porque Aquele que nasceu em Belém veio para libertar o homem da raiz de toda a escravidão".
Antes de tudo, dirigiu-se àquela "Terra onde Jesus nasceu", na esperança de que "inspire israelitas e palestinos na busca duma convivência justa e pacífica".
Desejou que "o anúncio consolador da vinda do Emanuel mitigue o sofrimento e console nas suas provas as queridas comunidades cristãs do Iraque e de todo o Oriente Médio, dando-lhes conforto e esperança no futuro e animando os responsáveis das nações a uma efetiva solidariedade para com elas".
A seguir, pediu solidariedade a favor "daqueles que, no Haiti, ainda sofrem com as consequências do terremoto devastador e com a recente epidemia de cólera", assim como para os que, "na Colômbia e na Venezuela, mas também na Guatemala e na Costa Rica, sofreram recentemente calamidades naturais".
O Bispo de Roma destacou os dramas vividos na África; em particular, desejou que "o nascimento do Salvador abra perspectivas de paz duradoura e de progresso autêntico para as populações da Somália, de Darfur e da Costa do Marfim; promova a estabilidade política e social em Madagascar".
Por último, exigiu a "segurança e respeito dos direitos humanos ao Afeganistão e Paquistão", o impulso do "diálogo entre a Nicarágua e a Costa Rica", e "a reconciliação na Península Coreana".
(Jesús Colina)

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Situação na América Latina preocupa Papa

Em especial as tensões entre Nicarágua e Costa Rica

CIDADE DO VATICANO, sábado, 25 de dezembro de 2010 (ZENIT.org) - Bento XVI confessou, em sua mensagem de Natal, que acompanha com preocupação os dramas humanitários vividos atualmente na América Latina e no Caribe, assim como as tensões entre a Nicarágua e a Costa Rica.
Antes de dar a sua bênção Urbi et Orbi, o Pontífice lançou um apelo urgente à solidariedade em favor das comunidades carentes do subcontinente americano.
Como era lógico, começou pedindo ajuda a favor "daqueles que, no Haiti, ainda sofrem com as consequências do terremoto devastador e com a recente epidemia de cólera".
Depois pediu que não se esquecessem "aqueles que, na Colômbia e na Venezuela, mas também na Guatemala e na Costa Rica, sofreram recentemente calamidades naturais".
Por fim, pediu o incentivo do "diálogo entre a Nicarágua e a Costa Rica", referindo-se à disputa de fronteira entre os dois países, surgida em outubro, pelas obras de dragagem realizada no Rio San Juan e as reivindicações territoriais dos dois países sobre a Ilha de Calero.
Em sua felicitação em português, o Papa disse: "Feliz Natal para todos! O nascimento do Menino Jesus ilumine de alegria e paz vossos lares e nações!".

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Mundo

Diante da violência fundamentalista, patriarca de Jerusalém propõe Amor de Belém

Na Missa da meia-noite na véspera de Natal

BELÉM, sábado, 25 de dezembro de 2010 (ZENIT.org) - Diante da violência fundamentalista que atinge em especial as comunidades cristãs, o patriarca latino de Jerusalém propôs o Amor de Deus Menino, ao presidir a Missa do Galo na véspera do Natal, em Belém.
Na celebração, que contou com a participação do presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, e do primeiro-ministro, Salam Fayaad, Sua Beatitude Fouad Twal exigiu o respeito a toda criança, nascida ou por nascer, e deu um forte impulso ao diálogo entre crentes das diferentes religiões.
Na noite do Natal, que testemunhou uma extraordinária afluência de peregrinos na cidade natal de Jesus (cerca de 15 mil, do mundo inteiro), as autoridades israelenses concederam 500 vistos a cristãos de Gaza para irem a Belém.
"Em um mundo ferido pela violência e pelo integrismo, que legitima as piores ações, chegando até a homicídios nas igrejas, o Menino de Belém vem nos recordar que o primeiro mandamento é o do Amor", afirmou o Patriarca Fouad Twal, na homilia que dirigiu na igreja de Santa Catarina.
"O Natal nos lembra o valor único da vida humana, que é um dom de Deus. Toda criança nascida ou por nascer possui uma dignidade única e merece grande respeito, pois é criada à imagem do Menino da Gruta - disse. Como é doloroso constatar que milhões de abortos são cometidos a cada ano no mundo inteiro, devido ao egoísmo e à dureza de coração, à rejeição da vida que começa desde os primeiros instantes da concepção!"
O patriarca confessou a sua tristeza "pelas situações difíceis em que crescem cerca de 80% das crianças da humanidade" e constatou que "as crianças dos nossos países do Oriente Médio estão abaixo do limiar de pobreza".
"Muitas conhecem condições precárias, nos campos de refugiados, ou vivem situações familiares dramáticas, privadas do afeto de seus pais", afirmou.
Unindo-se às conclusões do Sínodo dos Bispos sobre o Oriente Médio, realizado em Roma em outubro, o patriarca deu um forte impulso ao diálogo interconfessional e inter-religioso.
"Este diálogo é um imperativo, é a resposta ao ateísmo moderno e aos integrismos que ameaçam o povo de Deus. Assim, o fanatismo atingiu recentemente a comunidade cristã do Iraque, de maneira trágica", afirmou, referindo-se ao ataque contra a catedral siro-católica de Bagdá em 31 de outubro, que deixou 58 mortos e mais de 100 feridos.
"Nosso desejo para esta festa é que o som dos sinos das nossas igrejas cubra o barulho das armas no nosso Oriente Médio ferido. Que a alegria esteja presente em todos os rostos; que a alegria penetre em todos os corações!", concluiu o patriarca.

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Ordenados 61 sacerdotes legionários de Cristo

Pelo cardeal Velasio De Paolis, delegado pontifício

CIDADE DO VATICANO, sábado, 25 de dezembro de 2010 (ZENIT.org) - Na manhã de 24 de dezembro, o cardeal Velasio De Paolis C.S., presidente da Prefeitura dos Assuntos Econômicos da Santa Sé e delegado pontifício para a Legião de Cristo, ministrou a ordenação sacerdotal a 61 legionários de Cristo.
A cerimônia teve lugar na Basílica de São Paulo Fora dos Muros. Concelebraram o bispo Brian Farrell, LC, secretário do Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos, Dom Paolo Schiavon, bispo auxiliar da diocese de Roma e também um grupo de padres legionários que ontem completaram 25 anos de sacerdócio, incluindo o Pe. Álvaro Corcuera, LC, diretor geral da Legião de Cristo e do Regnum Christi, e o Pe. Luis Garza, LC, vigário geral da Congregação e do Movimento.
Explicando o significado do sacerdócio, o cardeal De Paolis disse em sua homilia: "Jesus se coloca entre nós, por meio de nós, quando o sacerdote anuncia a Palavra, não a sua palavra, mas a de Cristo; não o faz para anunciar a si mesmo, mas para anunciar Cristo."
"Não deve apresentar a si mesmo, mas o amor e a doutrina que são d'Ele", sublinhou, afirmando que "precisamos de sacerdotes para que Jesus nos sustente, santifique, perdoe; e que sejam pastores autênticos". E completou: "Precisamos de sacerdotes para a humanidade!".
Os 61 novos sacerdotes vêm de 11 países: Alemanha (1), Brasil (4), Canadá (3), Coreia do Sul (1), Espanha (7), Estados Unidos (7), Itália (6), México (28), Nova Zelândia (1), Venezuela (2) e Vietnã (1). Com exceção de um, sua idade oscila entre 30 e 40 anos.

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Documentação

Homilia de Bento XVI na Missa da noite de Natal

“Foi superada a distância infinita entre Deus e o homem”

CIDADE DO VATICANO, sábado, 25 de dezembro de 2010 (ZENIT.org) - Apresentamos, a seguir, a homilia que Bento XVI pronunciou durante a Missa da noite de Natal, na Basílica de São Pedro, no Vaticano.
* * *
Amados irmãos e irmãs!
«Tu és meu filho, Eu hoje te gerei» - com estas palavras do Salmo segundo, a Igreja dá início à liturgia da Noite Santa. Ela sabe que esta frase pertencia, originariamente, ao rito da coroação do rei de Israel. O rei, que por si só é um ser humano como os outros homens, torna-se «filho de Deus» por meio do chamamento e entronização na sua função: trata-se de uma espécie de adopção por parte de Deus, uma acta da decisão, pela qual Ele concede a este homem uma nova existência, atraindo-o para o seu próprio ser. De modo ainda mais claro, a leitura tirada do profeta Isaías, que acabámos de ouvir, apresenta o mesmo processo numa situação de tribulação e ameaça para Israel: «Um menino nasceu para nós, um filho nos foi concedido. Tem o poder sobre os ombros» (9, 5). A entronização na função régia é como um novo nascimento. E, precisamente como recém-nascido por decisão pessoal de Deus, como menino proveniente de Deus, o rei constitui uma esperança. O futuro assenta sobre os seus ombros. É o detentor da promessa de paz. Na noite de Belém, esta palavra profética realizou-se de um modo que, no tempo de Isaías, teria ainda sido inimaginável. Sim, agora Aquele sobre cujos ombros está o poder é verdadeiramente um menino. N'Ele aparece a nova realeza que Deus institui no mundo. Este menino nasceu verdadeiramente de Deus. É a Palavra eterna de Deus, que une mutuamente humanidade e divindade. Para este menino, são válidos os títulos de dignidade que lhe atribui o cântico de coroação de Isaías: Conselheiro admirável, Deus forte, Pai para sempre, Príncipe da paz (9, 5). Sim, este rei não precisa de conselheiros pertencentes aos sábios do mundo. Em Si mesmo traz a sapiência e o conselho de Deus. Precisamente na fragilidade de menino que é, Ele é o Deus forte e assim nos mostra, face aos pretensiosos poderes do mundo, a fortaleza própria de Deus.
Na verdade, as palavras do rito da coroação em Israel não passavam de palavras rituais de esperança, que de longe previam um futuro que haveria de ser dado por Deus. Nenhum dos reis, assim homenageados, correspondia à sublimidade de tais palavras. Neles, todas as expressões sobre a filiação de Deus, sobre a entronização na herança dos povos, sobre o domínio das terras distantes (Sal 2, 8) permaneciam apenas presságio de um futuro - como se fossem painéis sinalizadores da esperança, indicações apontando para um futuro que então era ainda inconcebível. Assim o cumprimento da palavra, que tem início na noite de Belém, é ao mesmo tempo imensamente maior e - do ponto de vista do mundo - mais humilde do que a palavra profética deixava intuir. É maior, porque este menino é verdadeiramente Filho de Deus, é verdadeiramente «Deus de Deus, Luz da Luz, gerado, não criado, consubstancial ao Pai». Fica superada a distância infinita entre Deus e o homem. Deus não Se limitou a inclinar o olhar para baixo, como dizem os Salmos; Ele «desceu» verdadeiramente, entrou no mundo, tornou-Se um de nós para nos atrair a todos para Si. Este menino é verdadeiramente o Emanuel, o Deus-connosco. O seu reino estende-se verdadeiramente até aos confins da terra. Na imensidão universal da Sagrada Eucaristia, Ele verdadeiramente instituiu ilhas de paz. Em todo o lado onde ela é celebrada, temos uma ilha de paz, daquela paz que é própria de Deus. Este menino acendeu, nos homens, a luz da bondade e deu-lhes a força para resistir à tirania do poder. Em cada geração, Ele constrói o seu reino a partir de dentro, a partir do coração. Mas é verdade também que «o bastão do opressor» não foi quebrado. Também hoje marcha o calçado ruidoso dos soldados e temos ainda incessantemente a «veste manchada de sangue» (Is 9, 3-4). Assim faz parte desta noite o júbilo pela proximidade de Deus. Damos graças porque Deus, como menino, Se confia às nossas mãos, por assim dizer mendiga o nosso amor, infunde a sua paz no nosso coração. Mas este júbilo é também uma prece: Senhor, realizai totalmente a vossa promessa. Quebrai o bastão dos opressores. Queimai o calçado ruidoso. Fazei com que o tempo das vestes manchadas de sangue acabe. Realizai a promessa de «uma paz sem fim» (Is 9, 6). Nós Vos agradecemos pela vossa bondade, mas pedimos-Vos também: mostrai a vossa força. Instituí no mundo o domínio da vossa verdade, do vosso amor - o «reino da justiça, do amor e da paz».
«Maria deu à luz o seu filho primogénito» (Lc 2, 7). Com esta frase, São Lucas narra, de modo absolutamente sóbrio, o grande acontecimento que as palavras proféticas, na história de Israel, tinham com antecedência vislumbrado. Lucas designa o menino como «primogénito». Na linguagem que se foi formando na Sagrada Escritura da Antiga Aliança, «primogénito» não significa o primeiro de uma série de outros filhos. A palavra «primogénito» é um título de honra, independentemente do facto se depois se seguem outros irmãs e irmãs ou não. Assim, no Livro do Êxodo, Israel é chamado por Deus «o meu filho primogénito» (Ex 4, 22), exprimindo-se deste modo a sua eleição, a sua dignidade única, o particular amor de Deus Pai. A Igreja nascente sabia que esta palavra ganhara uma nova profundidade em Jesus; que n'Ele estão compendiadas as promessas feitas a Israel. Assim a Carta aos Hebreus chama Jesus «o primogénito» simplesmente para O qualificar, depois das preparações no Antigo Testamento, como o Filho que Deus manda ao mundo (cf. Heb 1, 5-7). O primogénito pertence de maneira especial a Deus, e por isso - como sucede em muitas religiões - devia ser entregue de modo particular a Deus e resgatado com um sacrifício de substituição, como São Lucas narra no episódio da apresentação de Jesus no templo. O primogénito pertence a Deus de modo particular, é por assim dizer destinado ao sacrifício. No sacrifício de Jesus na cruz, realiza-se de uma forma única o destino do primogénito. Em Si mesmo, Jesus oferece a humanidade a Deus, unindo o homem e Deus de uma maneira tal que Deus seja tudo em todos. São Paulo, nas Cartas aos Colossenses e aos Efésios, ampliou e aprofundou a ideia de Jesus como primogénito: Jesus - dizem-nos as referidas Cartas - é o primogénito da criação, o verdadeiro arquétipo segundo o qual Deus formou a criatura-homem. O homem pode ser imagem de Deus, porque Jesus é Deus e Homem, a verdadeira imagem de Deus e do homem. Ele é o primogénito dos mortos: dizem-nos ainda aquelas Cartas. Na Ressurreição, atravessou o muro da morte por todos nós. Abriu ao homem a dimensão da vida eterna na comunhão com Deus. Por fim, é-nos dito: Ele é o primogénito de muitos irmãos. Sim, agora Ele também é o primeiro duma série de irmãos, isto é, o primeiro que inaugura para nós a vida em comunhão com Deus. Cria a verdadeira fraternidade: não a fraternidade, deturpada pelo pecado, de Caim e Abel, de Rómulo e Remo, mas a fraternidade nova na qual somos a própria família de Deus. Esta nova família de Deus começa no momento em que Maria envolve o «primogénito» em faixas e O reclina na manjedoura. Supliquemos-Lhe: Senhor Jesus, Vós que quisestes nascer como o primeiro de muitos irmãos, dai-nos a verdadeira fraternidade. Ajudai-nos a tornarmo-nos semelhantes a Vós. Ajudai-nos a reconhecer no outro que tem necessidade de mim, naqueles que sofrem ou estão abandonados, em todos os homens, o vosso rosto, e a viver, juntamente convosco, como irmãos e irmãs para nos tornarmos uma família, a vossa família.
No fim, o Evangelho de Natal narra-nos que uma multidão de anjos do exército celeste louvava a Deus e dizia: «Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens que Ele ama» (Lc 2, 14). A Igreja ampliou, no hino «Glória...», este louvor que os anjos entoaram à vista do acontecimento da Noite Santa, fazendo dele um hino de júbilo sobre a glória de Deus. «Nós Vos damos graças por vossa imensa glória». Nós Vos damos graças pela beleza, pela grandeza, pela tua bondade, que, nesta noite, se tornam visíveis para nós. A manifestação da beleza, do belo, torna-nos felizes sem que devamos interrogar-nos sobre a sua utilidade. A glória de Deus, da qual provém toda a beleza, faz explodir em nós o deslumbramento e a alegria. Quem vislumbra Deus, sente alegria; e, nesta noite, vemos algo da sua luz. Mas a mensagem dos anjos na Noite Santa também fala dos homens: «Paz aos homens que Ele ama». A tradução latina desta frase, que usamos na Liturgia e remonta a São Jerónimo, interpreta diversamente: «Paz aos homens de boa vontade». Precisamente nos últimos decénios, esta expressão «os homens de boa vontade» entrou de modo particular no vocabulário da Igreja. Mas qual é a tradução justa? Devemos ler, juntas, as duas versões; só assim compreendemos rectamente a frase dos anjos. Seria errada uma interpretação que reconhecesse apenas o agir exclusivo de Deus, como se Ele não tivesse chamado o homem a uma resposta livre e amorosa. Mas seria errada também uma resposta moralizante, segundo a qual o homem com a sua boa vontade poder-se-ia, por assim dizer, redimir a si próprio. As duas coisas andam juntas: graça e liberdade; o amor de Deus, que nos precede e sem o qual não O poderemos amar, e a nossa resposta, que Ele espera e até no-la suplica no nascimento do seu Filho. O entrelaçamento de graça e liberdade, o entrelaçamento de apelo e resposta não podemos dividi-lo em partes separadas uma da outra. Ambas estão indivisivelmente entrançadas entre si. Assim esta frase é simultaneamente promessa e apelo. Deus precedeu-nos com o dom do seu Filho. E, sempre de novo e de forma inesperada, Deus nos precede. Não cessa de nos procurar, de nos levantar todas as vezes que o necessitamos. Não abandona a ovelha extraviada no deserto, onde se perdeu. Deus não se deixa confundir pelo nosso pecado. Sempre de novo recomeça connosco. Todavia espera que amemos juntamente com Ele. Ama-nos para que nos seja possível tornarmo-nos pessoas que amam juntamente com Ele e, assim, possa haver paz na terra.
Lucas não disse que os anjos cantaram. Muito sobriamente, escreve que o exército celeste louvava a Deus e dizia: «Glória a Deus nas alturas...» (Lc 2, 13-14). Mas desde sempre os homens souberam que o falar dos anjos é diverso do dos homens; e que, precisamente nesta noite da jubilosa mensagem, tal falar foi um canto no qual brilhou a glória sublime de Deus. Assim, desde o início, este canto dos anjos foi entendido como música vinda de Deus, mais ainda, como convite a unirmo-nos ao canto com o coração em júbilo pelo facto de sermos amados por Deus. Diz Santo Agostinho: Cantare amantis est - cantar é próprio de quem ama. Assim ao longo dos séculos, o canto dos anjos tornou-se sempre de novo um canto de amor e de júbilo, um canto daqueles que amam. Nesta hora, associemo-nos, cheios de gratidão, a este cantar de todos os séculos, que une céu e terra, anjos e homens. Sim, Senhor, nós Vos damos graças por vossa imensa glória. Nós Vos damos graças pelo vosso amor. Fazei que nos tornemos cada vez mais pessoas que amam juntamente convosco e, consequentemente, pessoas de paz. Amém.

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Mensagem de Natal de Bento XVI

“Deixemos o coração iluminar-se com a luz que brilha na gruta de Belém!”

CIDADE DO VATICANO, sábado, 25 de dezembro de 2010 (ZENIT.org) - Apresentamos, a seguir, a mensagem de Natal que Bento XVI pronunciou ao meio-dia de hoje, da sacada central da Basílica Vaticana, antes de dar sua bênção urbi et orbi.
* * *
«Verbum caro factum est - o Verbo fez-Se carne» (Jo 1, 14).
Queridos irmãos e irmãs, que me ouvis em Roma e no mundo inteiro, é com alegria que vos anuncio a mensagem do Natal: Deus fez-Se homem, veio habitar no meio de nós. Deus não está longe: está perto, mais ainda, é o «Emanuel», Deus-connosco. Não é um desconhecido: tem um rosto, o rosto de Jesus.
Trata-se de uma mensagem sempre nova, que não cessa de surpreender, porque ultrapassa a nossa esperança mais ousada. Sobretudo porque não se trata apenas de um anúncio: é um acontecimento, um facto sucedido, que testemunhas credíveis viram, ouviram, tocaram na Pessoa de Jesus de Nazaré! Permanecendo com Ele, observando os seus actos e escutando as suas palavras, reconheceram em Jesus o Messias; e, ao vê-Lo ressuscitado, depois que fora crucificado, tiveram a certeza de que Ele, verdadeiro homem, era simultaneamente verdadeiro Deus, o Filho unigénito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade (cf. Jo 1, 14).
«O Verbo fez-Se carne». Fitando esta revelação, ressurge uma vez mais em nós a pergunta: Como é possível? O Verbo e a carne são realidades opostas entre si; como pode a Palavra eterna e omnipotente tornar-se um homem frágil e mortal? Só há uma resposta possível: o Amor. Quem ama quer partilhar com o amado, quer estar-lhe unido, e a Sagrada Escritura apresenta-nos precisamente a grande história do amor de Deus pelo seu povo, com o ponto culminante em Jesus Cristo.
Na realidade, Deus não muda: mantém-se fiel a Si mesmo. Aquele que criou o mundo é o mesmo que chamou Abraão e revelou o seu próprio Nome a Moisés: Eu sou Aquele que sou... o Deus de Abraão, de Isaac e de Jacob... Deus misericordioso e compassivo, cheio de amor e fidelidade (cf. Ex 3, 14-15; 34, 6). Deus não muda: Ele é Amor, desde sempre e para sempre. Em Si mesmo, é Comunhão, Unidade na Trindade, e cada obra e palavra sua tem em vista a comunhão. A encarnação é o ápice da criação. Quando no ventre de Maria, pela vontade do Pai e a acção do Espírito Santo, se formou Jesus, Filho de Deus feito homem, a criação atingiu o seu vértice. O princípio ordenador do universo, o Logos, começava a existir no mundo, num tempo e num espaço.
«O Verbo fez-Se carne». A luz desta verdade manifesta-se a quem a acolhe com fé, porque é um mistério de amor. Somente aqueles que se abrem ao amor, são envolvidos pela luz do Natal. Assim sucedeu na noite de Belém, e assim é hoje também. A encarnação do Filho de Deus é um acontecimento que se deu na história, mas ao mesmo tempo ultrapassa-a. Na noite do mundo, acende-se uma luz nova, que se deixa ver pelos olhos simples da fé, pelo coração manso e humilde de quem espera o Salvador. Se a verdade fosse apenas uma fórmula matemática, em certo sentido impor-se-ia por si mesma. Mas, se a Verdade é Amor, requer a fé, o «sim» do nosso coração.
E que procura, efectivamente, o nosso coração, senão uma Verdade que seja Amor? Procura-a a criança, com as suas perguntas tão desarmantes e estimuladoras; procura-a o jovem, necessitado de encontrar o sentido profundo da sua própria vida; procuram-na o homem e a mulher na sua maturidade, para orientar e sustentar os compromissos na família e no trabalho; procura-a a pessoa idosa, para levar a cumprimento a existência terrena.
«O Verbo fez-Se carne». O anúncio do Natal é luz também para os povos, para o caminho colectivo da humanidade. O «Emanuel», Deus-connosco, veio como Rei de justiça e de paz. O seu Reino - bem o sabemos - não é deste mundo, e todavia é mais importante do que todos os reinos deste mundo. É como o fermento da humanidade: se faltasse, definhava a força que faz avançar o verdadeiro progresso, o impulso para colaborar no bem comum, para o serviço desinteressado do próximo, para a luta pacífica pela justiça. Acreditar em Deus que quis compartilhar a nossa história, é um constante encorajamento a comprometer-se com ela, inclusive no meio das suas contradições; é motivo de esperança para todos aqueles cuja dignidade é ofendida e violada, porque Aquele que nasceu em Belém veio para libertar o homem da raiz de toda a escravidão.
A luz do Natal resplandeça novamente naquela Terra onde Jesus nasceu, e inspire Israelitas e Palestinianos na busca duma convivência justa e pacífica. O anúncio consolador da vinda do Emanuel mitigue o sofrimento e console nas suas provas as queridas comunidades cristãs do Iraque e de todo o Médio Oriente, dando-lhes conforto e esperança no futuro e animando os Responsáveis das nações a uma efectiva solidariedade para com elas. O mesmo suceda também em favor daqueles que, no Haiti, ainda sofrem com as consequências do terramoto devastador e com a recente epidemia de cólera. Igualmente não sejam esquecidos aqueles que, na Colômbia e na Venezuela mas também na Guatemala e na Costa Rica, sofreram recentemente calamidades naturais.
O nascimento do Salvador abra perspectivas de paz duradoura e de progresso autêntico para as populações da Somália, do Darfour e da Costa do Marfim; promova a estabilidade política e social em Madagáscar; leve segurança e respeito dos direitos humanos ao Afeganistão e Paquistão; encoraje o diálogo entre a Nicarágua e a Costa Rica; favoreça a reconciliação na Península Coreana.
A celebração do nascimento do Redentor reforce o espírito de fé, de paciência e de coragem nos fiéis da Igreja na China continental, para que não desanimem com as limitações à sua liberdade de religião e de consciência e, perseverando na fidelidade a Cristo e à sua Igreja, mantenham viva a chama da esperança. O amor do «Deus-connosco» dê perseverança a todas as comunidades cristãs que sofrem discriminação e perseguição, e inspire os líderes políticos e religiosos a empenharem-se pelo respeito pleno da liberdade religiosa de todos.
Queridos irmãos e irmãs, «o Verbo fez-Se carne», veio habitar no meio de nós, é o Emanuel, o Deus que Se aproximou de nós. Contemplemos, juntos, este grande mistério de amor; deixemos o coração iluminar-se com a luz que brilha na gruta de Belém! Boas-festas de Natal para todos!

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O Natal torna possível a esperança

Mensagem de Natal do Cardeal-Patriarca de Lisboa

LISBOA, sábado, 25 de dezembro de 2010 (ZENIT.org) - Apresentamos, a seguir, a mensagem de Natal do Cardeal-Patriarca de Lisboa, Dom José Policarpo.
* * *
1. Mais uma vez é noite de Natal. A comemoração do nascimento de Jesus em Belém originou, ao longo dos séculos, uma tradição cultural de paz e fraternidade. Nesta noite, as pessoas abrem espontaneamente o coração a valores porventura adormecidos no dia-a-dia da vida: a paz interior, a beleza da comunhão e da fraternidade, a aceitação simples de um Deus connosco, no rosto humano de um Menino que nasceu para nós. É a mensagem de Belém, transformada em cultura, que a todos envolve: Glória a Deus nas alturas e na terra paz, para os homens bons. Saúdo-vos a todos nesta noite diferente e quero muito que esta minha saudação seja um grito de esperança para Portugal, para o Portugal concreto, neste final de 2010 e início de 2011.
Eu sei que, para muitos portugueses, para muitas famílias, este não será um Natal fácil; será tanto mais exigente quanto a alegria da festa esteja ligada ao bem-estar material. Mas também em Belém, há dois mil anos, a alegria daquele nascimento não foi impedida pela pobreza da gruta, último recurso para um casal deslocado, para quem não havia lugar nas hospedarias da cidade. Eles viveram e exprimiram aquilo que, mais tarde, seria a mensagem de Jesus: a pobreza não impede, necessariamente, a alegria. Ao contrário, Ele chama bem-aventurados aos pobres, mais sensíveis às verdadeiras alegrias da esperança no Reino de Deus.
2. Nas últimas semanas, tem-se falado, sobretudo, no Portugal económico. Analisou-se a crise económico-financeira, dissecaram-se as suas causas, discutiram-se as soluções, de austeridade inevitável, segundo parecer generalizado de peritos, analistas e políticos. É certo que, principalmente no contexto ocidental em que estamos inseridos, a saúde da economia é condição para o crescimento da sociedade. Mas em momentos de especiais dificuldades, como o que atravessamos, as crises não encontrarão verdadeira solução, se não pusermos o acento no Portugal cultural, na verdadeira identidade espiritual do nosso Povo, caldeada ao longo de séculos por valores que constituem a verdadeira alma de Portugal. É, pois, o momento de abraçarmos com coragem e determinação esta nossa identidade, espiritual e cultural, de modo que nenhuma crise ou sofrimento as ponham em questão.
Recordarei convosco, esta noite, alguns desses valores constitutivos da tradição cultural portuguesa, procurando ver, convosco, como eles podem ajudar a viver, com grandeza, o momento presente. Antes de mais a solidariedade. Portugal é um Povo solidário e acolhedor. Essa dimensão exprimiu-se de tantas maneiras: no sentido comunitário de aldeias e municípios, onde todos aprenderam a dar-se as mãos na busca de soluções comunitárias, para o desenvolvimento local, para a solução dos problemas sociais; na criatividade das iniciativas culturais. Povo solidário, exprimiu esse acolhimento a todos os que vêm de fora, turistas, emigrantes, forasteiros ou peregrinos. Os que chegam, diferentes na cor, na raça, ou mesmo na religião, são nossos irmãos.
Esta crise pode suscitar, em cada um de nós, este espírito de solidariedade. Estejamos atentos ao nosso próximo, que pode ser o nosso vizinho. Façamos do seu sofrimento a nossa causa; não olhemos só para aquilo de que nos privaram ou nos obrigaram a pagar a mais; mas partilhemos generosamente o que temos com quem tem menos do que nós.
A força espiritual de Portugal é, e sempre foi, a família, enraizada na beleza do amor de um homem e de uma mulher, aprofundado na experiência sublime da fecundidade. A família é a fonte da coragem. Fortalecidos na comunhão familiar, os nossos antepassados travaram todas as batalhas, arriscaram todas as aventuras, para escrever, por vezes com sangue, o nome de Portugal. Ela é o alfobre da fidelidade, e o amor, mesmo o amor por Portugal, supõe sempre a fidelidade, tantas vezes provada e experimentada, mas vencedora com a graça própria do sacramento do matrimónio. Quem não é fiel na família, dificilmente o será aos grandes desafios e objectivos da comunidade nacional. A generosidade na busca generosa do bem-comum, aprende-se na família. As famílias portuguesas, de modo particular as famílias cristãs, são convidadas a envolver no seu amor comunitário outras famílias em dificuldade.
A alma de Portugal é a de um povo crente, que confia na ajuda de Deus e na protecção maternal de Maria, Mãe de Jesus. Não receemos recorrer a essa protecção, amorosa e poderosa. Se nunca aprendestes a rezar, deixai que a espontaneidade do vosso coração aflito se transforme em prece, rezai com outras pessoas que saibam rezar. Partilhar a fé e a oração pode ajudar a resistir neste momento difícil. E que cada um não reze só por si, mas pelos outros, sobretudo pelos que estão aflitos e mais sofrem.
3. Hoje é Natal. Nesta noite bela, é possível a todos deixar renascer a esperança. O seu fundamento é o amor de Deus que nos visita, fazendo-se Homem nosso irmão; é o amor dos irmãos que, em momentos difíceis, nos fazem sentir o calor da fraternidade. A esperança só se fundamenta no amor, no amar e sentir-se amado. Só o amor nos dá força para lutar e nos ensinará a confiar. Olhemos o presépio e sintamo-nos como aquele Menino, abraçados pela mesma Mãe.
Bom Natal!
† JOSÉ, Cardeal-Patriarca
(Com agência Ecclesia)

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Mensagem aos leitores
Feliz Natal! Voltamos no dia 1º de janeiro

CIDADE DO VATICANO, sábado, 25 de dezembro de 2010 (ZENIT.org) - Após estes intensos dias de serviço informativo por ocasião do Natal, a redação de ZENIT terá alguns dias de descanso. Publicaremos o próximo serviço em 1º de janeiro, Dia Mundial da Paz.
ZENIT lhe deseja um feliz Natal, recordando as palavras que Bento XVI dirigiu aos seus colaboradores e amigos: "O Verbo se fez carne" (Jo 1, 14). O Papa acompanhou sua felicitação com um cartão que mostra uma escultura da Sagrada Família, de Barcelona.
Veja o cartão do Papa em: http://www.zenit.org/page-0702?l=portuguese.

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UNITED PEOPLE EXCELLENT MESSAGE FOR THE CHRISTMAS DECEMBER 2010 AND FOR NEW YEAR 2011.-

We are the real peace and love maker, we are in our way to all of you, worldwide brothers and sistershood, with our real peace and love to share with you in order we do stand together to change the World...

Senhor!

Faze de mim um instrumento da tua paz!
onde houver ¢dio,
que eu leve o amor
onde houver ofensa
que eu leve o perdÆo,
onde houver disc¢rdia
que eu leve a uniÆo,
onde houver d£vidas
que eu leve a f‚,
onde houver erros
que eu leve a verdade,
onde houver desespero
que eu leve a esperan‡a,
onde houver tristeza
que leve a alegria,
onde houver trevas
que eu leve a luz!

à Mestre! Faz que eu procure mais
Consolar, que ser consolado,
Compreender que ser compreendido,
Amar que ser amado...

Pois:

 dando que se recebe,
 perdoando que se ‚ perdoado,
E ‚ morrendo que se vive para a Vida Eterna.

Que assim seja !!
Gra‡as a Deus

=============================================

Lord!

Make me an instrument of your peace!
where there is hatred,
let me sow love
where there is injury
let me sow pardon,
Where there is conflict
I may bring harmony,
where there is doubt
I may bring faith,
where there are errors
I may bring truth,
Where there is despair
I may bring hope,
where there is sadness
that leads to joy,
where there is darkness
I may bring light!

O Master! Make me look for more
Console, be consoled,
Understand that being understood,
Love to be loved ...

For:

It is in giving that we receive;
It is in pardoning that we are pardoned,
It is in dying that we are born to eternal life.

So be it!
Thank God

=============================================

Tuhan!

Buat saya sebuah instrumen perdamaian Anda!
mana ada kebencian,
biarkan aku menabur kasih
dimana ada luka
biarkan aku menabur pengampunan,
Dimana ada konflik
Saya dapat membawa harmoni,
dimana ada keraguan
Saya dapat membawa iman,
dimana terdapat kesalahan
Saya dapat membawa kebenaran,
Dimana ada putus asa
Aku mungkin membawa harapan,
di mana ada kesedihan
yang mengarah ke sukacita,
dimana ada kegelapan
Aku dapat membawa cahaya!

O Guru! Membuat saya terlihat lebih
Consolator, dihibur,
Memahami bahwa dimengerti,
Cinta untuk dicintai ...

Untuk:

Hal ini dalam memberikan yang kami terima;
Hal ini dalam mengampuni kita diampuni,
Hal ini dalam sekarat bahwa kita lahir untuk hidup yang kekal.

Jadi baik itu!
Terima Tuhan

=============================================

Heer!

Maak mij een instrument van uw vrede!
waar sprake is van haat,
Laat me liefde zaaien
waar sprake is van letsel
laat me zaaien gratie,
Waar sprake is van conflicten
Ik kan brengen harmonie,
in geval van twijfel
Ik kan brengen geloof,
wanneer er fouten zijn
Ik kan brengen waarheid,
Waar sprake is van wanhoop
Ik kan brengen hoop,
waar sprake is van verdriet
dat leidt tot vreugde,
waar duisternis
Ik kan brengen licht!

O Meester! Maak me kijk voor meer
Consolatie, getroost worden,
Begrijp dat met dien verstande,
Liefde bemind te worden ...

Voor:

Het is in het geven dat we ontvangen;
Het is in vergeven dat we vergeven,
Het is in sterven dat we geboren worden tot het eeuwige leven.

Het zij zo!
God zij dank

============================================

Seigneur!

Fais de moi un instrument de ta paix!
o— il ya la haine,
laissez-moi semer l'amour
en cas de pr‚judice
que je mette le pardon,
En cas de conflit
Je peux apporter de l'harmonie,
en cas de doute
Que je mette la foi,
o— il ya des erreurs
Que je mette la v‚rit‚,
O— il ya du d‚sespoir
Je peux apporter de l'espoir,
o— il ya la tristesse
qui mŠne … la joie,
o— il ya les t‚nŠbres
Que je mette la lumiŠre!

O MaŒtre! Faites-moi voir pour de plus amples
Consolert, ˆtre consol‚e,
Comprendre que, pour ˆtre compris
Love d'ˆtre aim‚ ...

Pour:

C'est en donnant que nous recevons;
C'est en pardonnant qu'on est pardonn‚,
C'est en mourant que nous naissons … la vie ‚ternelle.

Ainsi soit-il!
Merci Dieu

=============================================

Se¤or!

Hazme un instrumento de tu paz!
donde hay odio,
siembre yo amor
en caso de perjuicio
que yo lleve el perd¢n,
Cuando hay un conflicto
Yo lleve la armon¡a,
en caso de duda
Yo lleve la fe,
cuando hay errores
Yo lleve la verdad,
Donde hay desesperaci¢n
Yo lleve la esperanza,
donde haya tristeza
que conduce a la alegr¡a,
donde hay tinieblas
Yo lleve la luz!

Oh maestro! Me hace buscar m s
Consoler, se consol¢,
Entender que la inteligencia,
El amor de ser amado ...

Por:

Es dando que recibimos;
Es perdonando que somos perdonados,
Es muriendo como nacemos a la vida eterna.

Que as¡ sea!
Gracias a Dios

=============================================

Herr!

Mach mich zu einem Werkzeug deines Friedens!
wo Haá ist,
Lassen Sie mich Sau Liebe
wo man sich beleidigt
Lassen Sie mich Sau Verzeihung,
Wo es Konflikte gibt,
Ich kann Harmonie bringen,
bei Zweifeln
Ich kann bringen Glauben,
wo es Fehler
Ich kann bringen Wahrheit,
Wo es Verzweiflung
Ich kann Hoffnung bringen,
wo Traurigkeit ist
das fhrt zu Freude,
wo es dunkel ist
Ich kann bringen Licht!

O Herr! Machen Sie mir suchen mehr
Konsolert, getr”stet zu werden,
Verstehen Sie, dass verstanden wird,
Liebe, geliebt zu werden ...

Fr:

Es ist in hingibt, der empf„ngt;
Es ist in Begnadigung, dass wir begnadigt,
Es ist im Sterben, dass wir zum ewigen Leben geboren werden.

So sei es!
Gott sei Dank

=====================================================================

Signore!

Fate di me uno strumento della vostra pace!
dove avrà odio,
quello ho preso l'amore
dove avrà offesa
che ho preso il perdono,
dove avrà discord
che ho preso l'unione,
in cui avrò dubbi
che ho preso la fede,
dove avrà errori
che ho preso la verità,
dove avrò desperation
che ho preso la speranza,
dove avrà tristezza
che ha preso la gioia,
dove avrò darknesses
che ho preso la luce!

Il padrone! Fa che osservo più
per consolare, quello da consolare,
per capire quello da capire,
per amare quello per essere amava…

Di conseguenza:

Sta dando che è ricevuto,
pardoning che pardoned
e sta morendo che è vissuto per la vita perpetua.

Quanto così uno!
Ringraziamenti al dio

dinsdag 7 december 2010

MAUBERE TUBARAI METIN NAFATIN HODI DEFENDE NIA POVO NO RAI LULIK TIMOR LOROSAE IHA EMA A'AT SIRA NIA POLITIKA OKOS!

Halo maun no alin, bin no feton, oan, inan no aman, manemaluk, ran maluk, kamaradas nebe horas ne'e hanoin ikas ba kotuk iha tinan 35 nia laran ita nia funu maluk husi nasaun bo'ot naran Republik Indonesia hodi ambisaun territorial mai oh forsas oin oin husi tasi, rai no lalehan atu hada'o no sobu ita Povo kik no kiak Maubere nia Nasaun afoin mak ita harí hela, tanba kolonialista portugues fo'o liberdae ba ita povos kolonisados sira bele hili dalan ida nebe ke ita sente katak diak ba hodi serbi ita nia interesse no ita moris loron ba loron hodi diak no buras liu tanba bahinra ita rai nahin rasik ambrik mesak hodi tane ita nia rai ba diak kah a'at ita duni mak kaer rasik ita nia kuda talin nebe ita lalika tauk kah moen tan, tanba hori uluk ita mak moris iha nakukun laran tanba ema sira nebe mai hodi ukun ita Rai no Povo laiha hanoin diak ba ita nia moris maibe sira mak mai hodi lohi, bosok, nauk no susu ita bokor no rai bokor hodi ikus mai hanean tan ita to'o husik ita hela mak hodi kulit no ruhin tantan deit i naroman ba ita laiha liu nune ita moris rabat rai ba beibeik to'o ita hetan naroman atu hodi ukun rasik a'an.

Povo Maubere kik no kiak hodi neon no laran metein ba ita nia oan Asuwain Falintil no Veteranos sira nebe ke sai nudar airin besi asu ba hodi ita hetan ita nia ukun rasik a'an nebe oin loron ema seluk mak morsi hakmatek no hodi goza oin oin oh ita nia Povo Maubere kik no kiak nia kosar ben hodi nia terus no susar to'o hodi  nia ran nakfakar ba hodi liberta ita husi nakukun no mukit nebe kolonialistas sira husik hela ba ita to'o oin loron.

Povo Timor Lorosae nia murak laiha tan buat diak liu mak horas ne'e ita hetan dadauk nebe ita bukan hodi moris menikmate oh maibe ita nia mehi ita seidauk hetan lolos tanba ita nia maluk timor oan sira nebe hori uluk fan tiha ita nia Povo no Rai Timor Lorsae nia destinu no nia folin ba ita nia funu maluk Indonesios sira iha tinan tolunulu resin liman nia laran kotuk liu ba ne'e mak oin loron hodi Xanana no Horta nia mahon hamutuk hodi hanoin no plano taktiku no strategiku oin oin hodi buka troka ninia aman kolonialistas sira nia hahalok hodi bosok, lohi, nauk  hodi lia funa mida midar hanesan aitan kah rairahun hodi taka ita maubere no bibere nebe sei la'o dadauk iha nakukun laran, pois sira hodi aproveita kesmpatan ida ne'e sira buka explora no hane'an ita oh modus de vida oin oin tuir sira nia planos maquievelikus nebe ke la serbe liu ba hodi hadiha ita Povo kik no kiak Maubere nia moris iha ita nia rai laran rasik. Maibe sira hodi oportunidade ida ne'e, sira buka tun no buka sa'e ba ikus mai sira hodi sira nia objectivu atu hodi susu ita bokor no rai bokor i pior liu tan mak sira  mai hane'an nafatin ita to rabat rai husik hela ita hanesan objektu ida ke laiha valor iha ita nia rai doben Timor Lorosae nia laran. Ita nia dignidade no identidade Povo no Kriatura Nain Maromak nia laiha ona iha sira nia oin.

Sira buka tun no buka sa'e atu halo oin sah mak sira bele implementa sira nia planos be hodi bosok, lohi, nauk, hane'an hodi ikus mai atu buka susu ita nia riku soi nafatin iha ita nia rai doben Timor Lorosae nia laran ba ninia familia no grupus mafiosos politikus nia interesses adminstrativos iha sira klasse mafias nauk ten naran Kosa Nostra nebe ke berbasis iha rai Cícilia-Italia. iha Imeprio Euroa neba.

Maibe ita Povo kik no kiak Maubere la'os beik hanesan sira kanta sira nia kantigas iha loron2 hodi sira nia politika befoer nia hodi hamoen deit sira nia a'an du ke sira buka atu lohi tan ita mak laek ona maufeuk oan sira ne'e...

Loron itu fulan Dezembro tinan 1975 ABRI husi RI mai halo invasaun ba ita nia doben Nasun RDTL husi lalehan, rai no tasi hodi kilat oinoin nune mos hodi ro'o funu nia oin oin, aviaun funu nia oin oin, kilat mos oin oin maibe hodi sira nia material beliku sira ne'e sira labe halakun ita Povo Maubere nia determinasaun no konfiksaun politika hodi defende ita nia rai no ita nia Povo ita funu to'o hodi ran nakfakar no ruhin namkari lemo lemo iha ita nia rai Timor Lorosae nia laran tomak mak afoin ita konsegue duni sai sira i oin loron ita buka atu implementa ita politika nebe ke ita aprende iha tinan 25 liman nia laran iha ailaran no foholeten ba hodi ikus mai ita bele implementa ba ita nia Povo nia moris ba loron loron nia, maibe ema seluk mak antesipa uluk hodi manifestasaun oin oin katak sira mesak matenek be sira duni mak bele koalia atu ukun no manda ita konforme sira nia hakarak i ita labele koalia hasorun sira se lae sira hodi polisi UIR no FDTL mai mal trata ita hodi tuku no tebe no mos hodi kroinadas baku ita povo kik no kiak to'o balu liman no ain tuhar nune mos to'o balu mate hodi ulun baku nakles no dala ruma sira ba oho iha fatin subsuabar ba hodi nune opini publik labe hetan sira nia hahalok fasistas, militaristas no ditator sira ne'e...Biar ba sira halo nune ita hotu nune mos dunia tomak hatene momos ona ema nauk ten tantanan deit nebe ke horas ne'e ukun ita i goza garnel oh ita nia riku soi , Minarai no Gás nia folin ba sira nia moris batarata iha ita nia Rai Lulik nia laran to'o oin loron...

Ba sira, ita nia saudosos Asuwain Matebian sira nebe ke horas ne'e ita buka hodi halibur hamutuk sira nia kulit no ruhin iha ita nia rai doben Timor Lorosae nia laran sira sei hare tuir nafatin i sira sei fo'o nafatin malisan ba sira nebe horas ne'e dadauk nega hodi matan momos ita nia Asuwain sira nia susar no terus to'o mate i ikus mai sira sei basa rentos mak ne'e...Nune ita keta tauk ba lekirauk aman sira nebe ke hodi karakter mesak bosok ten, lohi ten no nauk ten tantanan deit mak horas ne'e hala'o sira nia planos a'at iha ita Maubere terus no susar nain nia oin iha ita nia rai doben Timor lorosae nia laran tomak.

Biberes no Mauberes husi Loro sae to'o Lorotoba, husi Tasi mane liu husi Rai klaran to'o Tasi feto. Husi Pulo Jaku liu husi Atauru to'o Oe-kusse Ambeno hodi realidade ida ne'e ita labele toba demais, ita tenke alerta permanente to'o ita bele liberta a'an tebtebes duni. iha ema a'at sira nia ukun okos...

Asuwain Falintil no Veteranos sira, Juventude Bibe no Maubere sira iha ita nia Rai doben Timor Lorosae nia laran tomak loke matan hodi hare'e, se'e tilun hodi rona didiak buat a'at hirak sira neb ke horas ne'e dadauk mosu hela iha ita nia rai laran tomak ne'e...

Honra e Gloria ba ita nia Assuwain Matebian sira nebe ke martir ba revolusaun Povo Maubere nia no mate heroikamente ba hodi liberta ita nia doben nasaun RDTL.

Hakfulak no Haksolok ba imi hotu nebe ke imi nia oan no alin, aman no maun, nahan no oan  MTRM hato'o ba imi hotu oh laran luhan no kmanek iha RAMKABIAN tutun...

A Invasão de Timor Leste por ABRI com luz verde dos Estados Unidos da América.


Invasão Indonésia de Timor Leste...



A Indonésia invadiu Timor Leste em 1975, na sequência da Revolução dos Cravos em Portugal , que levou à retirada de Portugal do Timor Leste como potência colonial.


Timor Leste deve a sua especificidade territorial do resto do 
Timor , e do arquipélago da Indonésia como um todo, para o facto de ter sido colonizado pelosPortuguês , não o holandês (um acordo de divisão da ilha entre as duas potências foi assinado em 1915). O domínio colonial foi substituído pelo japonêsdurante a Segunda Guerra Mundial , cuja ocupação gerou um movimento de resistência que resultou na morte de 60.000 timorenses , ou 13 por cento de toda a população na época. Após a guerra, o Índias Orientais Holandesas garantiu sua independência como a independente República da Indonésia e do Português, entretanto, re-estabeleceu o controle, sobre Timor Leste.
editar ]
Antecedentes


Retirada Português e da guerra civil

Em abril de 1974, o esquerdista Movimento das Forças Armadas (Movimento das Forças Armadas, MFA) dentro das forças armadas Português montado um golpe de Estado contra a ala direita autoritária do Estado Novo governo em Lisboa (a chamada " Revolução dos Cravos ") , e anunciou sua intenção de retirar-se rapidamente Portugal 's possessões coloniais (incluindo Angola , Moçambique e Guiné , onde os movimentos de guerrilha pró-independência estavam lutando desde 1960). Indígenas partidos políticos rapidamente surgiram em Timor. As eleições para uma Assembléia Nacional Constituinte foram marcadas para 1976, com plena independência antecipada três anos. Em 1975, a principal força política do território foi a Fretilin ( Frente Revolucionária do Timor Leste Independente ), que havia estabelecido forte apoio popular em todo o campo com as políticas progressistas que visam melhorar a vida dos camponeses. Em janeiro de 1975, a Fretilin formou uma aliança com os principais partidos políticos, outros grupos, a União Democrática Timorense (União Democrática Timorense , a UDT), e as eleições locais foram realizadas sob a supervisão do parlamento Português do Comité de Descolonização.
Em meados de junho de 1975, as forças da Fretilin, liderado por um ex-soldado do Exército Português, Hermenegildo Alves , teve uma breve tomou o poder em Oecusse , um pequeno enclave do território Português no Timor Ocidental . Jill Jolliffe relata que "o Português recuperou o controle após o envio de uma força de negociação de Díli , como resultado do que Alves foi gaoled para 20 dias ea UDT ea Fretilin para governar conjuntamente acordado. "Esta coligação prevaleceu no enclave de Oecusse para os poucos próximos meses.
No entanto, nos quatro dias do seu golpe de 11 de agosto na capital, os líderes da UDT prendeu mais de 80 membros da Fretilin, incluindo o futuro líder Xanana Gusmão. membros da UDT mataram uma dúzia de membros da Fretilin em quatro locais. As vítimas incluem um membro fundador da Fretilin, e um irmão de seu vice-presidente, Nicolau Lobato. Fretilin respondeu apelando com sucesso para o Português treinados unidades militares timorenses.tomada violenta da UDT assim provocou a guerra civil de três semanas, colocando suas mil e quinhentos soldados contra os dois mil forças regulares agora liderados por comandantes da Fretilin.
Até o final de agosto, os restos da UDT foram recuando em direção à fronteira com a Indonésia. Um grupo da UDT novecentos e cruzou para Timor Ocidental, em 24 de setembro, seguido por mais de um milhar de outros, deixando a Fretilin no controle de Timor Leste para os três meses. O número de mortos na guerra civil teria incluído quatrocentas pessoas em Díli e, possivelmente, de mil e seiscentos nos morros. Na sequência, "numerosos apoiantes da UDT foram espancados e presos" pelos vencedores da Fretilin.


nacionalistas e militares linha-dura da Indonésia, particularmente os líderes da agência de inteligência Kopkamtib e unidade de operações especiais, Opsus , viu o golpe de Estado Português como uma oportunidade para o Timor Leste é a anexação pela Indonésia. [ 1 ] O chefe da Opsus e fechar Suharto consultor, o major-general Ali Murtopo , e seu protegido brigadeiro-general Benny Murdani eram chefe de operações da inteligência militar, liderou a Indonésia empurrar anexionistas. [ 1 ] indonésio fatores políticos domésticos em meados dos anos 1970, entretanto, não foram propícias a tal intenções expansionistas, o 1974-1975 escândalo financeiro em torno de produtores de petróleo Pertamina significava que a Indonésia tinha que ser cautelosos para não alarmar crítica doadores estrangeiros e banqueiros. Schwarz sugere que isso ajuda a explicar a relutância manifestada pelo Presidente Suharto para seguir o desejo do exército para invadir o anterior em 1975. [ 2 ]
Tais considerações, entretanto, tornou-se ofuscado por e ocidental teme indonésio que a vitória da ala Fretilin deixou levaria à criação de um Estado comunista no fronteiriças da Indonésia que poderia ser usado como base para incursões por potências hostis para a Indonésia, e um potencial ameaça para os submarinos ocidentais. Temia-se também que um Timor Leste independente do arquipélago poderia inspirarseparatistas sentimentos dentro das províncias da Indonésia. Estas preocupações foram usadas com sucesso para angariar apoio de países ocidentais interessados em manter boas relações com a Indonésia, particularmente os Estados Unidos que na época estava completando sua retirada da Indochina . [ 3 ] A inteligência militar organizações inicialmente buscou uma anexação militar não-estratégia, pretendendo usarAPODETI como veículo de integração. [ 1 ] é dominante na Indonésia "Nova Ordem", prevista para a invasão do Timor Leste. Não havia liberdade de expressão na Nova Ordem "Indonésia" e, portanto, há necessidade foi observada para a consulta aos timorenses também. [ 4 ]
No início de setembro, tantos quantos duzentos forças especiais militares lançou incursões, que foram anotados pela inteligência dos EUA, e em outubro, ataques militares convencionais seguido. Cinco jornalistas, conhecido como o Cinco de Balibó , trabalhando para a Austrália redes de notícias foram executados pelas tropas indonésias na cidade fronteiriça de Balibó, em 16 de outubro. [ 5 ]


O monumento de integração em Dili foi doada pelo governo indonésio para representar a emancipação do colonialismo
Em 07 de dezembro de 1975, as forças indonésias invadiram Timor Leste. Operasi Seroja (Operação Lotus) foi a maior operação militar já realizado por aquela nação. [ 6 [ 7 ]Após bombardeio naval de Díli, as tropas indonésias marítimo desembarcado na cidade ao mesmo tempo, os pára-quedistas desceram. [ 8 ] 641 pára-quedistas saltaram na Indonésia Díli, onde eles se engajaram em seis horas de combate com homens armados FALINTIL. Ao meio-dia, as forças indonésias tinham tomado a cidade ao custo de 35 soldados indonésios mortos, enquanto 122 homens armados FALINTIL morreram no combate. [ 9 ]
Em 10 de dezembro, uma segunda invasão resultou na captura da cidade a segunda maior, Baucau , e no dia de Natal , em torno de 10.000 a 15.000 soldados desembarcaram na Liquisa e Maubara . Em abril de 1976, a Indonésia tinha cerca de 35.000 soldados no Timor Leste, com outro de pé por 10 mil no Oeste de Timor Indonésio. Uma grande parte destas tropas de elite comandos da Indonésia. Até o final do ano, 10.000 soldados Dili ocupados e outros 20.000 foram distribuídos por todo Timor Leste. [ 10 ] Massively em desvantagem numérica, as tropas FALINTIL fugiram para as montanhas e continuou guerrilha operações de combate. [ 11 ]
Ministro dos Negócios Estrangeiros indonésio Adam Malik sugeriu que o número de timorenses mortos nos primeiros dois anos da ocupação foi "50.000 pessoas, ou talvez 80 mil." [ 12 ]
as cidades, as tropas indonésias começou matando timorenses. Em [ 13 ] No início da ocupação, rádio FRETILIN enviou o programa seguinte: "As forças indonésias estão matando indiscriminadamente todos. Mulheres e crianças estão sendo baleado no curso ruas. Somos para ser morto .... Isto é um apelo por ajuda internacional. Por favor, faça alguma coisa para parar esta invasão. " [ 14 ] Um refugiado timorense disse depois de "estupro [e] de sangue frio assassinatos de mulheres e crianças e chineses donos de lojas ". [ 15 ] do bispo de Díli, no momento,Martinho da Costa Lopes , disse mais tarde: "Os soldados que desembarcaram começou a matar todos eles poderiam encontrar matar. Havia muitos mortos corpos nas ruas - tudo o que podia ver eram os soldados de matar, matar. " [ 16 ] Em um incidente, um grupo de cinqüenta homens, mulheres e crianças - inclusive repórter freelance australiano Roger East - estavam alinhadas sobre uma falésia fora de Díli e tiro, seus corpos caindo no mar. [ 17 ] Muitos desses massacres tiveram lugar em Dili, onde os espectadores foram obrigados a observar e contar em voz alta à medida que cada pessoa foi executada. [ 18 ] Além de apoiantes da FRETILIN, os imigrantes chineses também foram escolhidas para a execução; quinhentos foram mortos no primeiro dia sozinho. [ 19 ]
Em março de 1976, líder da UDT Lopes da Cruz informou que 60 mil timorenses foram mortos durante a invasão. [ 20 ] Uma delegação de trabalhadores humanitários Indonésia concordou com essa estatística. [ 21 ] Em entrevista concedida em 5 de Abril de 1977 com o Sydney Morning Herald , Ministro dos Negócios Estrangeiros indonésio Adam Malikdisse que o número de mortos era "de 50.000 pessoas, ou talvez 80 mil." [ 12 ] A figura de 100.000 é citado por McDonald (1980) e por Taylor. A Amnistia Internacional estima que um terço da população de Timor Leste, ou 200.000 no total, morreram de ação militar, fome e doença 1975-1999. Em 1979, a Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional estima que 300 mil timorenses foram deslocados em campos controlados pelas forças armadas indonésias. [ 22 ]


O governo indonésio apresentou a sua anexação de Timor Leste como uma questão de anticolonial unidade. Uma brochura de 1977, do Departamento dos Negócios Estrangeiros indonésio, intitulado Descolonização de Timor Leste , homenageou o "sagrado direito de autodeterminação" [ 23 ] e reconheceu APODETI como os verdadeiros representantes da maioria timorense. afirmou que a Fretilin popularidade foi o resultado de uma "política de ameaças, chantagem e ao terror". Ela [ 24 ] Mais tarde, indonésio Ministro dos Negócios Estrangeiros Ali Alatas reiterou esta posição no seu livro de memórias 2006 A Pedra no Sapato: A luta diplomática por Timor Leste . [ 25 ] é original divisão A ilha em leste e oeste, Indonésia alegou, após a invasão, foi "o resultado da opressão colonial" imposta pelo Português e Holandês potências imperiais. Assim, de acordo com o governo indonésio, a sua anexação da província de 27 era apenas mais um passo na unificação do arquipélago que tinha começado em 1940.[ 26 ]
O Governo Provisório de Timor Leste foi instalado em meados de dezembro, constituída por líderes da UDT e da Apodeti. As tentativas do Secretário-Geral das Nações Unidas é Representante Especial, Vittorio Winspeare Guicciardi visitar detidos áreas da Fretilin de Darwin, na Austrália foram obstruídas pelos militares indonésios, que bloquearam Timor Leste. Em 31 de maio de 1976, uma "Assembleia Popular", em Díli, selecionados pela inteligência indonésia, aprovou por unanimidade um «acto de Integração", e em 17 de julho, Timor Leste tornou-se oficialmente a 27 ª província da República da Indonésia. Embora a Organização das Nações Unidas tinha fechado os olhos para a anexação indonésia de Irian Ocidental , alguns anos antes, a ocupação de Timor Leste, permaneceu uma questão pública em muitas nações, Portugal, em particular, e as Nações Unidas nunca reconheceram nem o regime instalado pelos indonésios ou a anexação posterior.
Ainda durante o início do conflito, a Fretilin controlava a maior parte de Timor Leste e, ao mesmo tempo, como a organização escolar, medicamentos e distribuição de alimentos, conseguiu manter a invasão das forças poderosas na baía. No entanto, quando os indonésios começaram a usar Estados Unidos OV-10 Bronco aviões e pilotos treinados nos EUA para bombardear a Fretilin milícias nas montanhas e devastar os campos e as folhagens que as milícias usado para a tampa, a resistência tornou-se difícil. Finalmente Indonésia cerco e aniquilamento da campanha 1977-1978 quebrou a parte de trás das milícias da Fretilin principal e capaz Presidente timorense e comandante militar, Nicolau Lobato, foi baleado e morto por um helicóptero de origem tropas indonésias em 31 de dezembro de 1978. A partir de então o conflito se transformou em guerra de guerrilha escala pequena em que algumas bandas de guerrilheiros da Fretilin continuou operando em algumas das zonas montanhosas de Timor Leste.
O período de 1975-1978 a partir do início da invasão para o êxito da conclusão de grande parte da campanha de cerco e aniquilamento provou ser o período mais difícil de todo o conflito, que custou os indonésios mais de 1000 mortes de um total de 2000 indonésia que morreu durante a toda a sua ocupação. [ 27 ]


As vítimas em Timor Leste, que inclui não só a «substancial» parte do grupo "o" nacional Timorense alvo de destruição por causa de sua resistência à anexação indonésia ... mas também a maioria dos membros dos vinte mil étnica forte chinês minoria proeminentes nas cidades de Timor Leste, a quem as forças indonésias escolhida para a destruição, aparentemente por causa de sua etnia "como tal." [ 28 [ 29 ]

editar ]O envolvimento dos EUA

Um ano antes, em dezembro de 1974, Estados Unidos secretário de Estado Henry Kissinger tinha sido pedido por um governo indonésio representante ou não os EUA iria aprovar a invasão. [ 30 ] Em março de 1975, o embaixador dos EUA na Indonésia David Newsom, recomendou " política de silêncio "sobre o assunto e foi apoiado por Kissinger. [ 31 ] Em 8 de outubro de 1975, um membro do Estados Unidos Conselho de Segurança Nacional , Philip Habib , disse que os participantes da reunião "Parece que os indonésios começaram o ataque a Timor. " de resposta de Kissinger com Habib foi: "Eu estou supondo que você realmente vai ficar de boca fechada sobre o assunto." [ 32 ]
No dia antes da invasão, presidente dos EUA, Gerald R. Ford e EUA Secretário de Estado Henry A. Kissinger se reuniu com o presidente indonésio Suharto . De acordo com documentos desclassificados liberado pelo Arquivo de Segurança Nacional (NSA) em dezembro de 2001, que deu luz verde para a invasão. Em resposta a Suharto dizendo: "Nós queremos a sua compreensão se era necessário tomar medidas rápidas e drásticas [em Timor Leste]." Ford respondeu: "Nós vamos entender e não pressioná-lo sobre o assunto. Entendemos o problema e as intenções que você tem." Kissinger mesma forma acordada, embora tivesse receio de que o uso de armas feitas nos EUA na invasão seria exposta ao escrutínio público, falando de seu desejo de "influenciar a reação nos Estados Unidos" para que "haveria menos chance de pessoas conversando em uma forma não autorizada. " [ 33 ] Os EUA também esperava que a invasão seria relativamente rápido e não envolvem a resistência prolongada. "É importante que o que você consegue fazer rapidamente", disse Kissinger a Suharto. [ 34 ]
Os EUA também desempenhou um papel crucial no fornecimento de armas à Indonésia. Uma semana após a invasão do Timor Leste, o Conselho de Segurança Nacional preparou uma análise detalhada das unidades militares indonésios envolvidos e os EUA usaram o equipamento. A análise revelou que praticamente todos os equipamentos militares utilizados na invasão dos EUA forneceu: fornecido pelo destróier americano escoltas casca Timor Leste como se desenrolou o ataque; fuzileiros indonésios desembarcou fornecido desembarque embarcações dos EUA; US-fornecido C-47 e C- 130 aeronaves caiu pára-quedistas indonésios e metralharam Dili com metralhadoras calibre 0,50, enquanto o Airborne e 18 brigadas de 17 que levaram o ataque à capital timorense foram "totalmente EUA MAP apoiado ", e saltar seus mestres treinados pelos EUA. [ 35 ] Enquanto o Governo dos EUA afirmou ter suspendido a assistência militar a partir de dezembro 1975 a junho de 1976, a ajuda militar foi realmente acima do que o Departamento de Estado dos EUA propôs eo Congresso dos EUA continuou a aumentar, quase duplicando-a. [ 34 ] Os EUA também fizeram quatro novas ofertas de armas, incluindo suprimentos e peças para 16 OV-10 Broncos[ 34 ] que, de acordo com a Cornell University Professor Benedict Anderson , são "especialmente concebidos para a contra-insurgência ações contra adversários sem efetivo de armas contra aeronaves e totalmente inútil para a defesa contra a Indonésia um "inimigo estrangeiro, acrescentando que a política continuou sob a administração Carter . No total, os Estados Unidos forneceu mais de $ 250.000.000 de assistência militar à Indonésia entre 1975 e 1979. [ 36 ]
Testemunhando perante o Congresso dos EUA, o vice-Assessor Jurídico do Departamento de Estado dos EUA, George Aldrich disse os indonésios "estavam armados cerca de 90 por cento com o nosso equipamento. ... nós realmente não sabemos muito. Talvez a gente não quer saber muito muito, mas compreendo que por um tempo, não sabíamos. " A Indonésia não foi informado sobre a suposta "ajuda dos EUA" a suspensão. David T. Kenney , Country Officer para a Indonésia no Departamento de Estado dos EUA , também testemunhou perante o Congresso que um dos propósitos para os braços era "manter essa área [Timor] pacífica". [ 37 ]


Em setembro de 2000, o australiano Ministério dos Negócios Estrangeiros e do Comércio lançou arquivos secretos que anteriormente mostraram que os comentários pelo Whitlam Trabalho do governo pode ter encorajado o regime de Suharto, para invadir o Timor Leste . [ 38 ] Apesar da impopularidade dos acontecimentos em Timor Leste dentro de alguns segmentos do público brasileiro, o Fraser , Hawke e Keatinggovernos supostamente colaboraram com os militares indonésios e Presidente Suharto para obscurecer detalhes sobre as condições em Timor Leste e Indonésia para preservar o controle da região. [ 39 ] Havia alguma inquietação em relação com a política o público brasileiro, por causa da morte dos jornalistas australianos e, possivelmente, também porque as ações do povo timorense, em apoio das forças australianasdurante a Batalha de Timor na II Guerra Mundial foram bem lembrados. Os protestos tiveram lugar na Austrália contra a ocupação, e alguns nacionais australianos participaram do movimento de resistência .carece de fontes? ]


Em 12 de dezembro de 1975, a Assembléia Geral da ONU aprovou uma resolução segundo a qual, "tendo ouvido as declarações dos representantes de Portugal, como potência administrante, sobre a evolução do Timor Português ... lamenta a intervenção militar das forças armadas da Indonésia no Timor Português e exorta o Governo da Indonésia a retirar sem demora as suas forças armadas a partir do território ... e recomenda que o Conselho de Segurança tomar medidas urgentes para proteger a integridade territorial de Timor Português e do direito inalienável do seu povo auto-determinação " .
Em 22 de dezembro de 1975, o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou a Resolução 384 , que deplorou as ações da Indonésia e lamentou que Portugal não tivesse vivido até os seus deveres como potência administrante. A Resolução apelou a todas as nações e as partes a respeitarem a integridade territorial de Timor-Leste e direito à autodeterminação. Ele também pediu ao Secretário-Geral a enviar um de seus representantes para avaliar a situação e decidiu que o Conselho permaneceria ocupando-se da situação.
Daniel Patrick Moynihan , embaixador dos EUA na ONU na época, escreveu em sua autobiografia que "os Estados Unidos pretendiam que as coisas saem como eles fizeram, e trabalhou para que isso aconteça. O Departamento de Estado deseja que as Nações Unidas provar absolutamente ineficaz em todas as medidas que se comprometeu [no que diz respeito à invasão do Timor Leste]. Esta tarefa foi dada a mim, e eu carreguei-a para frente, com considerável sucesso, não. " [ 40 ] Mais tarde, admitiu que Moynihan como embaixador dos EUA na ONU, ele tinha defendido uma "sem vergonha" Guerra Fria política para Timor Leste.