woensdag 23 februari 2011

Xanana Gusmão fez um atabalhoado discurso apenas com intenção de enfiar barrete ao Conselho de Segurança das ONU.

"Estamos cientes dos esforços necessários para construir Estado e país" -- Xanana Gusmão

22 de Fevereiro de 2011, 19:03

Nova Iorque, 22 fev (Lusa) -- O primeiro ministro timorense, Xanana Gusmão, afirmou hoje no Conselho de Segurança da ONU que o Governo vai lutar pelos "sonhos de paz e desenvolvimento" da população, e que "está ciente dos esforços necessários para construir o Estado e o país".

Na sua primeira intervenção perante o Conselho em cinco anos, Xanana Gusmão lembrou o pedido de "SOS" que as autoridades fizeram em Nova Iorque na sequência da crise interna de 2006 e elencou os esforços que o seu Governo de coligação está a fazer desde 2007, em primeiro lugar para "recuperar a paz e estabilidade".

"Mas não vim aqui hoje para fazer elogios aos progressos feitos pelo meu governo, mas para corrigir alguns relatos sobre Timor-Leste que tendem a soar mais como vereditos. Lamentamos estes relatos, mas tentamos perceber as suas razões", disse Xanana Gusmão no debate aberto sobre a missão da ONU no país (UNMIT).

"Também não vim aqui para subestimar as dificuldades e desafios que ainda estão à nossa frente. Estamos cientes de que ainda temos muitas necessidades como nação. Estamos totalmente cientes dos esforços que ainda temos de fazer para construir um Estado e um país", adiantou.

Nas Nações Unidas, o debate sobre Timor-Leste passa quase despercebido, com as atenções focadas na crise na Líbia.

A maioria das missões diplomáticas acabou por fazer-se representar a nível inferior, sendo o embaixador de Portugal, Moraes Cabral, dos poucos chefes de missão na sala do Conselho de Segurança, juntamente com a embaixadora brasileira, Maria Luiza Ribeiro Viotti, cujo país preside ao órgão das Nações Unidas.

Sobre os desafios timorenses, Xanana Gusmão salientou a necessidade de criação de emprego, a "única forma de melhorar as condições sociais e económicas do nosso povo".

"O rendimento resulta na erradicação da pobreza. Para isso, o Estado timorense terá de investir fortemente em infraestruturas base e desenvolvimento do capital humano", referiu.

Xanana Gusmão disse ainda que, tal como outros países menos desenvolvidos, Timor-Leste está preocupado com a "contínua indecisão" das grandes economias para delinear uma "nova ordem económica" internacional.

A reunião de hoje contou com a presença da representante do secretário geral em Díli, Ameerah Haq.

No seu último relatório sobre a missão da ONU em Timor-Leste (UNMIT), o secretário geral afirma que o país está a caminhar para a "paz a longo prazo, estabilidade e desenvolvimento".

Sinal deste "desejo de paz, estabilidade e unidade" é a postura adotada pelo Governo, mas também pela oposição, de diálogo e rejeição de todas as formas de violência, adianta.

Ban Ki-moon recomendou ao Conselho de Segurança a extensão até 2012 do mandato da UNMIT, que termina no final de fevereiro, em linha com as discussões em curso com as autoridades timorenses sobre a transição de responsabilidades sobre a segurança no país.

O Conselho de Segurança irá deliberar na quinta-feira sobre a extensão do mandato.


PDF/Lusa/Fim


Comentário

by Maubere Tuba Rai Metin,

Nós, os sofredores, pequenos, pobres, lutadores da nossa justa causa, para total e completa Libertação e Independência de Timor Leste que é o sinónimo da resistência generalizada do Povo Maubere frente as máquinas de guerra dos sucessivos colonialistas e neocolonialistas, em geral, estamos fartos dos ludibriados discursos que o palhaço Xanana e sua camarilha na governação de Timor Leste trouxe hoje a vista das Nações Unidas. Porque tudo o que ele floreou no seu bonito discurso foi apenas um outro barrete a chapar nos cornos dos chamados homens e mulheres sábios da cúpula das ONU, para estudar, analisar e apreciar melhor os factos vividos no terreno que até hoje em dia todo o mundo sabe e conhece-lo muito bem. Deste modo o importante para o Conselho de Segurança das ONU deve mas é ajustar severas contas com o Xanana e sua camarilha na governação de Timor Leste sobre as conspirações e golpes das quais foram eles os próprios arquitectos da crise de 2006/2007 que destruiu quase todo TL.

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